A moradora de São Sebastião, Paty Lee, representará o município na grande final do Concurso Moda Inclusiva 2024/2025, realizado na próxima segunda-feira (11/8), na Pinacoteca de São Paulo. No município, o evento promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD), teve apoio da Prefeitura de São Sebastião, por meio das secretarias da Pessoa com Deficiência e Idoso (Sepedi) e de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes).
Lançado em parceria com a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), o concurso selecionou 20 projetos de estudantes e profissionais de moda e design, de quatro estados, com propostas voltadas à acessibilidade no vestuário; criação de peças adaptadas às necessidades de pessoas com deficiência que serão apresentadas em desfile de moda.
Na primeira etapa, os participantes foram avaliados por uma comissão formada por especialistas em moda, representantes da SEDPcD e docentes da USP, com base em critérios como inovação, adequação, viabilidade de produção e apelo estético. Na segunda fase, os finalistas apresentarão suas criações em desfile. Os três primeiros colocados receberão premiações em dinheiro, equipamentos de costura, cursos de capacitação e kits personalizados. Todos também terão participação garantida no Brasil Eco Fashion Week.
Para Paty Lee, 32, moradora do bairro São Francisco, representante de São Sebastião, que concorreu pela categoria esporte, essa é uma grande oportunidade de mostrar o trabalho que vem desenvolvendo nesse nicho que é a acessibilidade. “Esse tipo de concurso abre portas, valoriza a diversidade de talentos, transforma trajetórias e inspira quem sonha. Me sinto muito feliz por essa conquista e vamos seguir firmes para próxima etapa, buscando redefinir tudo que se entende por moda, com muita inspiração, conhecimento e vivência”, finaliza Paty.
A secretária da Sepedi, Juliana Coelho, destacou a importância desse concurso para valorizar os estilistas munícipes e as pessoas com deficiência, sendo essencial para melhorar sua autoestima. “Estamos felizes por ter representante como finalista, pois o concurso e o desfile inclusivo demonstram espaço de destaque para a pessoa com deficiência e mostram que a moda pode, e deve ser para todos, contribuindo para a valorização da beleza, da autoestima e do empoderamento de cada um deles. Além disso, o concurso também incentiva a criação de peças bonitas e funcionais, respeitando a autonomia e conforto das pessoas com deficiência”, finaliza a secretária.
A finalidade do Concurso de Moda Inclusiva é promover importante debate sobre moda inclusiva, além de incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário para as pessoas com deficiência.
Ele visa incentivar a criação de vestuário inclusivo que promova a acessibilidade e a inclusão social de pessoas com deficiência, além de conscientizar a sociedade e a indústria da moda sobre a importância de atender este público.
O concurso foi dividido em quatro categorias: Esporte, Infantil, Social Masculino e Social Feminino e em duas fases, sendo a primeira de análise dos projetos (desenhos/croquis e descritivo dos vestuários), bem como da documentação do proponente; a segunda será da apresentação das peças já produzidas, em desfile público, com julgamento por um corpo formado por especialistas na área, a ser realizado em agosto.
#PraTodosVerem: imagens de um grupo de adultos reunidos em sala de aula, também esse mesmo grupo reunido sentados durante apresentação de palestra, e a última imagem arte gráfica contendo informações dos finalistas do Concurso de Moda Inclusiva. Fim da descrição.
Foto: Divulgação