No dia 15 de julho de 2021, o Hospital de Clínicas de São Sebastião (HCSS) foi alvo de denúncia infundada e caluniosa, por meio de vídeo divulgado em rede social da munícipe Karoline Martins, que alegou ficar aguardando atendimento por horas, ter assistência recusada nesta unidade hospitalar por estar apresentando sintomas gripais, características de Covid-19.

A Secretaria de Saúde ratifica que NENHUM atendimento foi negado. A munícipe, grávida de seis meses, chegou à unidade hospitalar pela entrada dos convênios, com queixas de sangramento.

A médica plantonista não era a que Karoline desejava e, diante disso, ela não se decidia se queria ou não aguardar pelo plantão de sua médica. De acordo com o protocolo, foi oferecido à munícipe uma análise preliminar do seu quadro clínico realizado por uma enfermeira obstetra. A paciente, assim como feito anteriormente, ficou pensando se queria ou não passar por esse atendimento.

A certa altura, Karoline aceitou ser atendida pela enfermeira obstetra e a análise preliminar foi feita. Nela, ficou constatado que o quadro clínico não era crítico. A paciente decidiu aguardar o atendimento da médica plantonista, que realizava um parto de urgência.

Assim que a médica ficou livre para atendimento, a paciente foi chamada e, após exame de toque, foi confirmado que não havia sangramento. Com o acompanhamento de sua obstetra ao telefone, a paciente foi orientada a realizar uma ultrassonografia.

Embora alegasse que estivesse com bronquite, a munícipe apresentava sintomas gripais, aspecto clínico que exige protocolo sanitário determinado para o momento de pandemia de Covid-19. Foi solicitado a ela que aguardasse a realização do exame na recepção principal do HCSS, como medida preventiva contra uma possível transmissão de coronavírus a recém-nascidos e demais pacientes da maternidade. Karoline contestou a medida sanitária, mesmo após explicação.

A paciente se recusou a fazer o ultrassom no HCSS, alegando que faria o procedimento em outro município, por possuir convênio médico – o fato de Karoline se recusar a fazer a ultrassonografia naquele momento mostra que seu quadro clínico não era de urgência, diferentemente do que ela relata entre lágrimas e acusações em seu vídeo.

O Hospital de Clínicas de São Sebastião seguiu o procedimento conforme determinações e normas sanitárias necessárias para o período atual. O cuidado com gestantes e parturientes requer um tom diferenciado no tratamento ofertado pelo HCSS: há um quarto com dois leitos privativos, fora das dependências da maternidade, para as mamães com resultado positivo para Covid-19 no ato da internação para o parto, isolando as parturientes com síndrome respiratória das demais. Nesse espaço exclusivo, a paciente fica com seu bebê recebendo atendimento especializado devido à doença.

As acusações realizadas em vídeo divulgado não relatam o que aconteceu no atendimento, visto que Karoline Martins foi sim atendida e orientada, e que o fato de apresentar sintoma gripal é secundário ao que realmente ocorreu. Em momento algum, foi recusado atendimento e a munícipe foi acompanhada e assistida no que foi permitido aos funcionários do Hospital realizar.

Devido a isso, o HCSS lavrou um boletim de ocorrência no 1° Distrito Policial de São Sebastião e decidiu dar encaminhamento a processo judicial para que os verdadeiros fatos sejam apurados, e para que denúncias difamatórias sejam apropriadamente punidas.

A Prefeitura de São Sebastião lamenta que o ocorrido tenha se desenrolado de tal forma, mas deve preservar a idoneidade dos seus funcionários, que se mostram a cada dia mais comprometidos com suas atribuições.

 

#PraTodosVerem: ilustração com imagem do boletim de ocorrência e o título "HCSS lavra boletim de ocorrência contra falsas denúncias". Fim da descrição.